Hoje é dia de coser emblemas, à mão que é bem bom. Ou não.
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
A Pura da Loucura, aos 14
Pode sempre parecer estranho dizer isto, até porque eu já tive a idade deles, e ainda corro o risco de entrar no cliché "No meu tempo não era assim" - I don't care.
A minha faculdade, em Lisboa, fica perto de uma zona de bares e discotecas. Chegando a sexta-feira, por volta das 22.00h começa o caos, é gente por todo o lado. Até aqui é normal, o anormal começa quando rapazes e raparigas que rondam os 14 anos - é sexta-feira, yeah
Eles normalmente adoptam uma postura de swagg, estilosos, todos iguais, lembram-me o Justin Bieber - quando dizem que o odeiam. O cabelo ou é demasiado grande ou rapado à máquina zero, com argolas enormes ou então alargadores, calças ainda descaídas mas agora num modelo mais justo que ficam bem com os ténis a dar para o berrante, de boné, óculos de sol - porque são fundamentais à noite.
Elas decidiram trocar as saias pelos cintos, os tops só pelos sutiens. Ultimamente, com este tempo chuvoso e frio, perco a conta aos calções curtinhos com collants de vidro e botas-pantufa (as UGG versão seaside). A maquilhagem é levada ao extremo (não é só o erro da base em excesso, que por vezes acontece, mas o blush, sombras, batôns, brilhos e pestanas falsas) que não lhes dá o ar sexy que procuram - só messy.
O ponto comum que encontro neles é o álcool, ou o seu excesso. Perdidos de bebâdos. Elas normalmente choram como a Snooki ou dançam com Deena, meninas do Jersey Shore. Eles engatam-nas num estilo Mike, mas a meio do engate encostam-se à parede para regorgitarem o álcool a mais nos pequenos estomâgos, que nem devem estar ainda desenvolvidos. Os cigarros também são ponto comum - ou cravar.
E para não ser apedrejada por tudo isto saliento que o que referi foram tudo coisas a que assisti, onde as pessoas em questão não tinham mais de 14/15 anos. Agora, foi só da pura da loucura aos 14 que me apeteceu falar.
Obviamente quen todos sabemos que nem tudo é assim, que nem todos têm 14 anos, que nem tudo é alcóol, que nem tudo acaba com a cabeça encostada à parede. E chega de justificações, quem tem o hábito de beber um copo sabe do que falei.
Se eu já fui assim? Já sai à noite, já bebi, já dancei, mas não nestas condições, disto não há como me apontarem o dedo. Talvez nos cigarros.
Ritmos # 12
Normalmente a zona "Ritmos" costuma ser um post com uma música, um vídeo, com uma frase ou um fragmento da letra. Hoje é diferente.
Há uma música que faz parte das minhas listas à uns anos, que em tempos gostei muito mas que também passava à frente para não ouvir. Há uns dias ouvi e fiquei a pensar naquilo diz.
Com um estilo mais urbano, Royalistick é rapper da "outra margem", Almada e com 30 anos marcou uma geração com beats e rimas, consolidando o sucesso com o albúm Visão Periférica. Muitos conhecem singles como Se eu pudesse, ou Como uma estrela, que foram êxitos que durante meses encheram as rádios.
A canção de que falo faz parte do albúm Portfólio, Uma vez de cada vez:
Se não conseguiram apanhar a letra toda basta carregarem aqui.
A música fala de como é bom um relação sem compromisso assumido, de como as coisas que acontecem são mais intensas, mais especiais porque não há o medo presente. Em partes concordo, em partes discordo. Em tempos foi bom ter um amigo que era algo mais, mas que não passava de amigo. Com o tempo vêm a vontade de ter segurança, e este tipo de relação não o trazem.
Pessoalmente, e tendo uma relação, não sinto que tenha atrapalhado nada, pelo contrário, sinto-me bem por ter preservado tudo isto. Talvez a música ajudou-me a ver o outro lado, nenhum namorado gosta de se sentir pressionado, onde constatemente se sente preso pelos ciúmes, onde se sente obrigado a fazer pelo simples facto de parecer bem. E a música abriu-me os olhos nesse sentido.
Entendo que há quem goste deste tipo de relações, sem ralações, em que o momento é mais importante e em que "mais vale sorrir e respirar que chorar por temer perder".
É uma música pela quando nutro um carinho especial, não só pela letra, pela harmonia das rimas, pelo beat, mas pelo resultado final de tudo isto.
A música fala de como é bom um relação sem compromisso assumido, de como as coisas que acontecem são mais intensas, mais especiais porque não há o medo presente. Em partes concordo, em partes discordo. Em tempos foi bom ter um amigo que era algo mais, mas que não passava de amigo. Com o tempo vêm a vontade de ter segurança, e este tipo de relação não o trazem.
Pessoalmente, e tendo uma relação, não sinto que tenha atrapalhado nada, pelo contrário, sinto-me bem por ter preservado tudo isto. Talvez a música ajudou-me a ver o outro lado, nenhum namorado gosta de se sentir pressionado, onde constatemente se sente preso pelos ciúmes, onde se sente obrigado a fazer pelo simples facto de parecer bem. E a música abriu-me os olhos nesse sentido.
Entendo que há quem goste deste tipo de relações, sem ralações, em que o momento é mais importante e em que "mais vale sorrir e respirar que chorar por temer perder".
É uma música pela quando nutro um carinho especial, não só pela letra, pela harmonia das rimas, pelo beat, mas pelo resultado final de tudo isto.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Obrigado, um beijinho e uma flôr
Hoje é dia de agradecer, de dizer "Obrigado".
Sufocada, do sufocodepalavras.blogspot.pt/
Há sete bloggers que sempre estiveram presentes a cada novo post, com uma palavra amiga e mesmo com uma gargalhada virtual. As palavras que me deram, quando sabiam que mais precisava, podiam ser curtas mas o eco que ela tinham era enorme. Antoine de Saint-Exupéry, quando escreveu o Princepezinho, disse aquela que hoje é das minhas frases preferidas. Hoje, deixo-a para vocês.
"Cada um que passa na nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si, leva um pouco de nós"
Catarina Rodrigues, mirabilismakeup.blogspot.pt/
Marta, do unicaeminha.blogspot.pt/
Miss Lizzie, do memyselfandlizzie.blogspot.pt/
Green, do bloguedagrennland.blogspot.pt/
Origami, do arritmiasdomeuser.blogspot.pt/
terça-feira, 24 de abril de 2012
It isn't
"Aprenda que ...
Simpatia não é seduzir.
Sinceridade não é grosseria.
Ciúmes não é inveja.
Educação não é falsidade.
Sorriso não é felicidade.
Lágrimas não é depressão.
Beleza não é burrice.
Namoro não é sexo.
"Também" não é "Eu amo-te""
Autor Desconhecidodomingo, 22 de abril de 2012
Today is the day
O meu problema são os doces e tudo marcha, sejam bolachas, chocolates, rebuçados, gomas donuts, batidos, gelados ... Portanto today is the day.
Smartphone Huawei X3 ... Anyone?
Huawei X3 - link com análise |
- Android 2.3 (Gingerbread)
- Processador Qualcomm MSM 7227 a 600MHz
- Ecrã táctil de 3.2"
- Câmara de 3.2MP
- HSDPA 7.2Mbps
- Entrada microUSB
- Wi-Fi
- GPS
- Suporta cartão de memória microSD até 32Gb
Sim, estas definições parecem bem mas
não percebo muito disto. Alguém conhece o dito ou tem alguém que conhece? O
preço é acessível, parece que tem uma boa relação preço-qualidade, mas mesmo
assim não sei.
Graduation's coming
Sempre fui boa aluna e conhecida pela minha tagarelice, que nunca mais acaba.
Quando entrei para o secundário as coisas pioraram. Fui para uma escola nova, mais longe de casa e deixei-me deslumbrar por isso. Faltava muito e estudar deixou de fazer parte das minhas prioridades, só queria farra e não fazer nada. Quando o ano chegou ao fim vi-me confrontada com uma média que era insustentável para quem queria seguir para o ensino superior. Aqui tomei uma das decisões que mudou a minha vida, deixei o ensino regular e fiz um curso profissional. Hoje em dia não me arrependo nada porque descobri a minha vocação, aquilo que gosto de fazer. Acabei com a melhor nota e com um estágio terminado.
Há umas semanas tive a notícia de que posso vir a entrar em mestrado com bolsa de mérito e é a melhor recompensa que posso sentir, mas também de mostrar aos meus pais que aproveitei a oportunidade que me deram.
Let's hope for the best.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Friends will be Friends?
Há pessoas que nos marcam, com quem criamos ligações que por momentos achamos indestrutíveis. Já me aconteceu várias vezes e houve uma destas ligações que perdeu a força.
Quando entrei para a faculdade criei amizades que soube instintivamente que iriam durar por muito tempo, que eram boas amizades. Não mudo de opinião, continuo com a certeza de que alguns dos meus colegas agora são amigos e que vão continuar a acompanhar-me na minha vida pessoal, e não só na profissional.
Desde os primeiros dias que houve uma ligação, erámos parecidas fisicamente mas também psicologicamente. Fazíamos trabalhos de grupo juntas, sentávamo-nos perto nas aulas, conversávamos entre intervalos, havia cumplicidade. Começamos a ir dar umas voltas à noite juntas, com grandes festas, com jantares e almoços, dormidas, muitos banhos de sol, só coisas boas. O tempo passou e mantivemo-nos próximas.
Algumas coisas mudaram, comecei a fazer trabalhos com outras pessoas, com quem me identificava e enquadrava academicamente - que também se tornaram amigos. Houve uma troca de grupos e começou o arrasto do afastamento - pode falar-se em três fases, a começar pelos trabalhos. Adiante. Como nos dávamos tão bem é normal que começássemos a conhecer os amigos mais próximos, fora da faculdade. Conheci um deles, interessei-me, tivemos uma paixoneta de meio mês, acabámos. Portanto, é uma situação complicada, ela fica dividida - eu e ele. Admito que ela foi impecável nisto, não tomou partidos e apoiou os dois. Era Verão, ela passava muito tempo com ele e estarmos juntos era má ideia, sendo aqui que surge o segundo arrasto do afastamento. O Verão passou, afastamo-nos e eu conheci o meu actual namorado. Voltamos a faculdade e o cilma era estranho, apesar de falarmos bem. A nossa turma era unida e isso era um ponto a nosso favor ... até que se deu um crash. Houve uma discussão entre duas das meninas e o resultado foi a divisão da turma, onde inevitavelmente se tomaram partidos. Aqui foi o terceiro arrasto do afastamento, é o final. O tempo passou, falávamos o essencial e pouco mais. Em qualquer turma há intrigas e as da minha começam aqui. Surge o "disse-que-não-disse", o falar nas costas, o cinísmo ... Há uns dias houve mais um problema, e eu nem me apercebi bem. Mas às vezes há situações que devem ser remendadas, ela veio falar comigo e resolve-mos tudo. Falámos, falámos e falámos, acabámos as duas a chorar - aqui é de salientar que ela não chora facilmente. Resolvemos as tuas coisas e agora a nossa relação está a voltar ao sítio de onde não devia ter saído - mas a pressa é inimiga da perfeição portanto vamos com calma.
Little Secret # 6
A muitas das nossas memórias recorremos à parte olfactiva, aos cheiros. Remetem-nos bem ao fundo da nossa memória, é uma forma fácil de relembrar. Tenho fragrâncias que me marcaram mas há uma em particular que detesto. Não gosto, não consigo sentir-me bem quando sinto o aroma no ar, sinto-me tonta, nauseada, enjoada.
E pronto ... Relva acabada de cortar.
Há cheiros que as pessoas gostam, e que usam para descrever bons momentos. Fala-se em tranquilidade, dizem que relembra a Primavera e que remete aos tempos em que brincavam na relva. Acredito que sim, mas comigo acontece o oposto, quando penso nisto só me lembro das consequências do cheiro. Até há quem defende que alivia o stress. Really? A mim só me deixaria doente e mais stressada ainda.
Quando era pequena não morava em Portugal, tinha uma casa com jardim grande e o meu pai tinha por hábito ser ele a cuidar da relva. Eram as piores manhãs, eu ficava fechada no quarto.
Há coisas que não se explicam e esta é uma delas.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Ritmos # 11
(...) Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa. (...)
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa. (...)
Nike Air Max 2011
A colecção é de 2011, da Nike - Air Max.
Há em várias cores mas este Gray & Deep Pink deu-me a volta.
É berrante? É. É piroso? É. É uma motivação para mexer o rabinho? É. É a minha cara? É!
domingo, 15 de abril de 2012
Takes - Cinema # 5
O Titanic voltou às salas de cinema para recordar o trágico acidente e relembrar as suas vítimas. Esta fotografia mostra uma forma bem original de ver o filme, e é uma forma bem real em que certamente nos sentimos um dos sobreviventes do filme. Adorei.
Depois da Escapadela por Portugal
E estou de volta. Foram três dias com sol, um ventinho meio chato mas sem muita chuva. O destino era o Algarve, mais concretamente Vilamoura. A piscina era convidativa, o sol também e a companhia alinhava ... Mas, há sempre um mas! O vento decidiu seduzir o frio então uniram-se contra nós. Hum, não há mergulhos mas há passeios e sessões de cinema. E ainda bem porque foram estes momentos que tornaram a viagem mais importante. Porquê?
O tempo numa relação passa. A maioria dos namoros começa e no princípio contamos com a troca incessante de mensagens, de mimos e carinhos, de sorrisos parvos, de conversas, de mil passeios, de encontrar semelhanças e afinidades a torto e a direito e até de trocas de juras de amor.
Infelizmente há coisas que vão ficando pelo caminho - deixa de haver tanta paciência, as mensagens deixam de ser 90% lamechas, as chamadas de 3 horas antes de dormir começam a desaparecer, as discussões começam a entrar à socapa, assim como os ciumes, os medos e os receios. Cabe a cada casal encontrar o meio termo, sentir paixão misturada com amor mas também ser racional. Tornar a "paixoneta" numa relação saudável, com tudo o que há direito.
Este fim de semana serviu para encontrar-nos algumas das coisas que tinham ficado perdidas lá atrás porque a verdade é que o tempo passou, não namoramos há três meses em que tudo são corações e beijinhos. Passeamos muito, conversámos ainda mais. Ele abria-me a porta do carro e dava beijinhos à spiderman. Vimos filmes de animação enroscados na cama. Demos beijinhos e trocamos palavras cobertas de amor. Fomos às tantas da noite para a varanda, nós e os cigarros mais uns dedos de conversa. Juras de amor, será?
Vim de lá feliz e ainda mais apaixonada.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Escapadela por Portugal
E ontem celebrou-se mais uma catrefada de meses de namoro. A surpresa? Fim de semana fora. Até domingo!
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Queimar as pestanas
O último semestre da licenciatura já está quase a meio, e o que é que isso quer dizer? Queimar pestanas de tanto estudar, queimar pestanas de não descolar dos trabalhos, queimar pestanas por não largar o computador e pior de tudo ... queimar as pestanas por não dormir.
Entre.linhas # 4
Durante estes dias em que estive fora consegui acabar o livro que andava a ler e que já aqui tinha falado - Resistir ao amor, da Jill Mansell.
Desde já vou começar por pedir desculpa mas é impossível não ter spoiler.
Estou completamente rendida ao livro, foi uma história que cativou e que puxava folha atrás de folha, muitas vezes até os olhos fecharem, a altas horas da madrugada.
Começando pela crítica, o final volta a ter o mesmo problema que o "Pensar em ti". Vou chamar-lhe final "pontas soltas" porque é mesmo isso que é, o problema de finais abertos. Fiquei mortinha para saber mais pormenores da relação Den-Nuala, para saber como seria a vida em família de Jake-Juliet-Tiff-Sofs, para saber o que aconteceria depois do reencontro Kerr-Maddy!
Por outro lado, desta vez mais positivo é a forma como esta autora consegue juntar duas vertentes de histórias nos livros - umas passagens mais dramáticas e um tanto pesada mas também consegue ter passagens em que é impossível não soltar uma gargalhada, tudo isto aliado ao romance. Este livro claro que não é excepção á regra, apesar de ser um bocadinho mais dramático com a história de amor impossível, de traição, de mentira, de acasos marcantes.
Aqui por casa já tenho uns quantos empilhados à espera de serem lidos:
terça-feira, 10 de abril de 2012
Desistir é um caminho
Da autoria de Margarida Rebelo Pinto
"Às vezes desistir é o mesmo que vencer sem travar as batalhar. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, ás vezes o único que os homens conhecem."
"Às vezes desistir é o mesmo que vencer sem travar as batalhar. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, ás vezes o único que os homens conhecem."
Takes - Cinema # 4
Eu via em VHS, e não no cinema, mas lá no fundo pode enquadrar-se nesta categoria. Ah, e também via em francês mas ... isso agora não interessa nada. Os conhecidos Tico e Teco (ou Chip 'n Dale ou até mesmo Tic et Tac)!
Nicola - Hoje é o dia.
Spring Break
Frio, chuva. Calor, sol. Frio, chuva. Calor, sol.
Foram quatro dias assim e foram também quatro dias em que só fiz o que quis. Acordar tarde, refeições preparadas pela avó, passeios, pôr em dia a arte do cinema e da leitura, basicamente estar repimpada no sofá, e tudo isto longe de Lisboa. Gosto muito da zona onde vivo mas não há nada como o sossego do interior, onde durante o dia o sol é mais quente, onde durante a noite as estrelas brilham mais. Onde o barulho é mais natural, quando ouvimos o cigarro a queimar durante a noite. Sabe bem, são férias para descansar do stress do dia-a-dia.
Páscoa, família, doces - é uma dança de palavras tão harmoniosa que até a balança acompanha. Pode não ser dos doces mas dos miminhos a mais que trago.
É bom olhar ao espelho e ver descanso.
Com razões assim, não há quem reclame a ausência.
Durante a viagem, um dilúvio. |
Páscoa combina com chocolate. |
O sol e o calor, no regresso a casa. |
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Fibromialgia ... ?
Provavelmente
poucos sabem de que me estou a referir, e quem sabe entende a complexidade e
até gravidade da situação.
Ora, de forma mais teórica, a Fibromialgia é uma doença complexa
em que há um distúrbio da dor, um conjunto de
perturbações entre músculos, tendões, ligamentos e vários estudos indicam
que é provocado (e piorado) por sintomas como a fadiga, a rigidez e falta de
movimento dos músculos, dormência de alguns membros (como os dedos), problemas
de sono e de concentração, entre mais alguns que envolvam pressão. A
depressão pode ser uma das causas - pelo menos neste caso. Foi diagnosticada
esta doença há minha mãe há alguns anos, e é péssimo observar-mos a nossa
própria mãe cheia de dores, com pouco movimento pela manhã e a ter de abdicar
de fazer coisas de rotina por isto. Na altura em que foi diagnosticado estava a
aceitar-se como doença, e claro que ainda há sempre um ignorante que gosta de
dizer que quem diz que sofre desta doença são preguiçosos. Ai sim? Então
bastava ver a cara de dor da minha mãe quando acorda. Ou quando tem de fazer um
esforço maior e não conseguir. De ter nódoas negras por tentar. Pois, é
complicado. Há uns meses entrou para um teste, onde uma aluna de desporto
estudava a doença e a forma como os exercícios físicos e fisioterapia podem
ajudar estas pessoas - até porque há muitas pessoas que sofrem desta doença e
nem sabem. Participar neste estudo foi a melhor coisa que podia ter acontecido
- além de ter perdido imenso peso conseguiu ainda aumentar a auto-estima, e
saber o que fazer quando está pior para não perder o movimento total. Tenho
muito orgulho.
Sou uma filha completamente babada!
PrintScreen # 5
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Entre.linhas # 3
Leio regularmente desde os 8 anos e na altura gostava de ler Enid Blyton. Tem uma escrita fácil, cativante, indicada para a idade e os livros que lia eram da minha mãe, da infância dela como As Gémeas e O colégio das
Quatro Torres. Poucos devem conhecer, mas deviam. Ao ler conseguimos
ver que não são livros recentes, as histórias, a personalidade das personagens,
as mensagens por detrás, os hábitos, costumes e tradição, os desportos, e aqui refiro-me
mais ao Colégio das Quatro Torres – são seis livros e ainda estão todos cá em
casa, antigos e estimados. Foi o primeiro livro que me li e que gostei de verdade, eu fiquei fascinada com as histórias e todas as diabruras, até do próprio colégio interno. A Diana e a Ludovina marcaram a história e a minha
infância – sonhava ser como a Diana, inteligente e sensata, mas às vezes
sentia-me uma pequena Ludovina, mimada e preguiçosa.
Os que tenho são iguais, de 1976, primeiro da minha mãe, agora meus |
Depois desta autora elegi a Meb Cabot como minha preferida e foi ela que marcou a minha entrada nos anos “teen”, com as obras O Rapaz da porta ao lado, Uma Rapariga igual
às outras, Nicola e o Visconde, e claro o Diário da Princesa.
De todos os
livros da Meg posso dizer aquele que me marcou mais foi o Diário da
Princesa - essa foi uma das razões por ter ficado desiludida quando o filme
chegou às bilheteiras, chegou diferente, sem a linha para continuar outros
filmes como nos livros (sim, ainda apareceu o Noivado Real, mas sem base nenhuma de
livro). Mas apesar de tudo não deixei de gostar dele, o fio condutor é o mesmo e
é agradável de se ver. São livros leves mas nem por isso repletos de história e
arrisco a dizer que são viciantes, é impossível parár de ler. Não há pausas de
histórias e a Mia (a princesa, e personagem principal) deve ser das personagens
mais queridas do meu mundo literário. Foi uma colecção que chegou aos 10 volumes, apesar de na altura em que
lia e era fã incondicional só estava disponível até 6º … Há cerca de um mês
fui surpreendida a notícia de que a colecção está completa com 10 volumes, ofereceram-me o o 7º e conclusão? Continuo a adorar – há coisas que não mudam. De todos os livros
que li da autora o mais “adulto” ainda julgo ser o O Rapaz
da porta ao lado, está escrito por emails e com uma
história caricata mas também empolgante.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Behind Every Love
Hoje
chegou ao fim uma relação que me era muito próxima, o gajo era porreiro e ela é
uma das minhas melhores amigas. Não foi uma brincadeira por ser dia das
mentiras, e mesmo quando soube da notícia não duvidei.
Fiquei pensativa, sei que é complicado e isso deixou-me a pensar
na minha relação. Sinto-a sólida, onde há amor, amizade, respeito, tudo o que
se tem direito, até as discussões pelo meio. Ter conhecido a pessoa com quem
estou foi coisa do destino, as minhas amigas dizem que foi coisa de filme, foi
uma história de amor. Concordo que tenha sido, orgulho-me dela e quem sabe um
dia até a conto por aqui. Com ele sinto-me bem, sei que há amor correspondido,
coisa rara hoje em dia, e à qual dou valor.
Não é o
primeiro namorado a sério. Há uns anos estive numa relação, gostava muito do
rapaz e na minha inocência achei que poderia ser para sempre. Não foi e para
acabar foi complicado, acabámos três vezes: da primeira vez ele acabou comigo,
não sabia o que sentia, precisava de liberdade - pois, está bem, liberdade era
o que não te faltava. Da segunda vez estava farto, não tinha tempo para ele, ainda
disse que tinha ouvido uns zumzuns, e mais uma vez não sabia o que sentia -
onde é que já ouvi esta história? Da terceira foi diferente, não voltamos a
namorar, eram só uns encontros fugazes e depois cada um fazia a sua vida. Aí
mudei. Deixei de lhe dar importância, comecei a dar valor a mim própria e aos
meus caprichos. Ele não gostava de nada do que eu fazia, ora não achava piada
aos meus amigos da faculdade ora não gostava que saísse tanto ora achava-me
diferente demais – Payback is a bitch. Pois, desta vez tremeu, viu que não era
garantida, que gostava de mim. O que aconteceu já vocês sabem, eu acabei e
nunca mais voltei.
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