Quando vi o livro nas prateleiras
das livrarias, ignorei. Quando reparei na Isabel Allende a falar na televisão
sobre o livro, ignorei.
No Natal foi impossível ignorar que era um presente para mim.
Queria aproveitar as férias de Natal para ler. Comecei e foi um tormento. As páginas custavam a passar,
a Maya era uma chata e a história não desenvolvia. Tão depressa se falava do
presente como do passado mas sem lógica, não entendia nada. E atenção, comigo normalmente é o
contrário, já que percebo as coisas cedo demais.
Custava-me a acreditar que a Isabel Allende tivesse mesmo escrito
este livro. Comecei a pô-lo de parte mas achei injusto, resolvi dar uma segunda
oportunidade - à Maya e à Allende.
Não me arrependi. Passadas algumas páginas era impossível descolar
os olhos do livro e parar de ler. O passado nas drogas é bastante descritivo,
assim como aquilo que fazia por uns tragos de álcool ou heroína. Ah sim, por isso é que ela tem um
ar tão doente na capa, está completamente perdida no submundo da droga. A história relata o seu passado, asneira
atrás de asneiras são descritas no seu caderno, caderno esse que decidiu começar
a escrever enquanto se encontrava escondida no Chile por ordem da avó, para
evitar problemas pelas asneiras do seu passado.
Vale a pena ler, e antes de acharem que já contei tudo o que se
passa no livro desenganem-se. Há muitas histórias, umas bastante chocantes,
outras mais tranquilas, mas sempre imprevisíveis.
Embora não conheça a escritora, nem este tipo de livro faça o meu género, tenho de confessar que lhe conheço muito bem a capa, sempre que passo numa livraria este parece estar sempre em destaque e por isso chama muito à atenção.
ResponderEliminarNão conheço bem o teu género de leituras mas acho que este livro seria uma surpresa agradável para ti =)
EliminarAinda bem que acabas-te por gostar :)
ResponderEliminarE ainda bem. Recomendo-te.
EliminarTenho um desafio à tua espera :)
ResponderEliminarOlha quem voltou ;) Logo que possa respondo a tudo.
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