26 mil km, 11 anos. Pé na embraiagem, ligo o motor e faço disparar o índice
de interacção entre mim e o carro. Com direito a porta-chave com bling, quando
entra na ignição e o deixa arrancar, ruma a novos e vários quilómetros, com
cantorias, diversão e aventuras, velocidade e várias tentações, fazem-me sentir
próxima daquele que é o primeiro carro. Com o interior do carro a esconder confidências enquanto vagueia no
asfalto, acaba
por fazer parte das novas memórias que se criam pela miscelânea de sentimentos que carrega.
Leitor a cassetes, mas agora com um miraculoso adaptador
usb, uma marcha-atrás teimosa para entrar como nunca vi, a bomba de água do
limpa pára-brisas já me anda a informar que vai para a reforma, ultimamente (e
creio que futuramente) o ponteiro da gasolina gosta de namorar com a entrada da
reserva … Mas pronto, são estas pequenas lacunas que dão mais valor a cada
quilómetro, que constroem uma história impossível prever o que virá a seguir da próxima
curva, mas que me deixa sempre confiante de que será certamente o melhor
primeiro tapete voador que poderia ter recebido!
Quem me dera a mim também ter uma coisinha dessas sobre rodas :)
ResponderEliminarO primeiro fica sempre na memória didn't he?
ResponderEliminar@ Miss Sweet Child, quem sabe um dia também não tens esta sorte? Hope so!
ResponderEliminar@ Ca, fica mesmo :D
Até nem tem muitos quilómetros e de idade, bom está como o meu.
ResponderEliminarQuanto à descrição, bom, está o máximo ;)
@ Marta, o meu ratinho (como gosto de o tratar) era muiiiito pouco utilizado antes de chegar até mim. Desconfio que a senhora usava apenas a primeira, a segunda e a marcha-atrás... ;)
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