segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Takes - Cinema # 1

Em The Butterfly Effect, Ashton Kutcher interpreta a personagem de Evan Treborn, um jovem estudante universitário no ramo da psicologia. Ao longo da sua infância e adolescência debateu-se com vários problemas, tais como desmaios e bloqueios de memória. Após o reencontro com amiga e amor de infância, Kayleigh (papel desempenhado pela actriz Amy Smart), Evan descobre que ao ler seu diário consegue voltar para o passado, reencarnar no próprio corpo mas com a consciência do presente. Rapidamente descobre que ter o dom de manipular o passado não significa controlar o futuro. Aquando as “viagens ao passado”, o futuro muda dando assim lugar a uma densa história, repleta de histórias paralelas à principal. O filme tem três finais diferentes (cada canal de TV escolhe um mas no DVD podemos assistir a todos)


       

        Revi-o há pouco tempo, vezes a mais. Reason why? Um trabalho para uma cadeira na faculdade, sobre o estudo e análise audiovisual. Passei muitas noites em frente á televisão com o comando do dvd entre o play e o pause, e sempre com o computador a postos.

No fundo, agradeci. Ao longo dos 133 minutos há de tudo. Todos os pormenores tinham de ser ligados à tonelada de teoria da disciplina, e em análise técnica de enquadramentos, há muita escolha com planos e enquadramentos. Para organização de imagem (simetrias, terços, quadrantes, equilíbrio de volumes e perspectivas) idem.  

O filme tem muita tensão, o tipo de captação de imagem é muito particular, tudo muito envolto no obscuro. O guião está feito de maneira a que não se adivinhe o final, e sem dar ponta de ideia do que virá a seguir. A complexidade da mente humana está bem retratada no filme, mas também a ideia que muitas vezes há de “Como teria sido se eu tivesse feito isto? Ou não?...". Quantas vezes não queremos voltar atrás na nossa vida? Eu julgo que no filme há também a mensagem de que não se deve pensar assim, porque se os acontecimentos da nossa vida se passaram assim é porque o destino assim o quis e se tivesse sido de forma diferente, poderia não ter corrido tão bem.  Tudo tem uma razão de ser, é a conclusão que tiro.

 Valeu-me muitas páginas e um 17.


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