quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Pura da Loucura, aos 14

Pode sempre parecer estranho dizer isto, até porque eu já tive a idade deles, e ainda corro o risco de entrar no cliché "No meu tempo não era assim" - I don't care.
A minha faculdade, em Lisboa, fica perto de uma zona de bares e discotecas. Chegando a sexta-feira, por volta das 22.00h começa o caos, é gente por todo o lado. Até aqui é normal, o anormal começa quando rapazes e raparigas que rondam os 14 anos - é sexta-feira, yeah
Eles normalmente adoptam uma postura de swagg, estilosos, todos iguais, lembram-me o Justin Bieber - quando dizem que o odeiam. O cabelo ou é demasiado grande ou rapado à máquina zero, com argolas enormes ou então alargadores, calças ainda descaídas mas agora num modelo mais justo que ficam bem com os ténis  a dar para o berrante, de boné, óculos de sol - porque são fundamentais à noite.
Elas decidiram trocar as saias pelos cintos, os tops só pelos sutiens. Ultimamente, com este tempo chuvoso e frio, perco a conta aos calções curtinhos com collants de vidro e botas-pantufa (as UGG versão seaside). A maquilhagem é levada ao extremo (não é só o erro da base em excesso, que por vezes acontece, mas o blush, sombras, batôns, brilhos e pestanas falsas) que não lhes dá o ar sexy que procuram - só messy. 
O ponto comum que encontro neles é o álcool, ou o seu excesso. Perdidos de bebâdos. Elas normalmente choram como a Snooki ou dançam com Deena, meninas do Jersey Shore. Eles engatam-nas num estilo Mike, mas a meio do engate encostam-se à parede para regorgitarem o álcool a mais nos pequenos estomâgos, que nem devem estar ainda desenvolvidos. Os cigarros também são ponto comum - ou cravar.
E para não ser apedrejada por tudo isto saliento que o que referi foram tudo coisas a que assisti, onde as pessoas em questão não tinham mais de 14/15 anos. Agora, foi só da pura da loucura aos 14 que me apeteceu falar. 
Obviamente quen todos sabemos que nem tudo é assim, que nem todos têm 14 anos, que nem tudo é alcóol, que nem tudo acaba com a cabeça encostada à parede. E chega de justificações, quem tem o hábito de beber um copo sabe do que falei.

Se eu já fui assim?  Já sai à noite, já bebi, já dancei, mas não nestas condições, disto não há como me apontarem o dedo. Talvez nos cigarros.

Ritmos # 12

Normalmente a zona "Ritmos" costuma ser um post com uma música, um vídeo, com uma frase ou um fragmento da letra. Hoje é diferente. 
Há uma música que faz parte das minhas listas à uns anos, que em tempos gostei muito mas que também passava à frente para não ouvir. Há uns dias ouvi e fiquei a pensar naquilo diz. 
Com um estilo mais urbano, Royalistick é rapper da "outra margem", Almada e com 30 anos marcou uma geração com beats e rimas, consolidando o sucesso com o albúm Visão Periférica. Muitos conhecem singles como Se eu pudesse, ou Como uma estrela, que foram êxitos que durante meses encheram as rádios.
A canção de que falo faz parte do albúm Portfólio, Uma vez de cada vez:




Se não conseguiram apanhar a letra toda basta carregarem aqui.


A música fala de como é bom um relação sem compromisso assumido, de como as coisas que acontecem são mais intensas, mais especiais porque não há o medo presente. Em partes concordo, em partes discordo. Em tempos foi bom ter um amigo que era algo mais, mas que não passava de amigo. Com o tempo vêm a vontade de ter segurança, e este tipo de relação não o trazem. 
Pessoalmente, e tendo uma relação, não sinto que tenha atrapalhado nada, pelo contrário, sinto-me bem  por ter preservado tudo isto. Talvez a música ajudou-me a ver o outro lado, nenhum namorado gosta de se sentir pressionado, onde constatemente se sente preso pelos ciúmes, onde se sente obrigado a fazer pelo simples facto de parecer bem. E a música abriu-me os olhos nesse sentido. 
Entendo que há quem goste deste tipo de relações, sem ralações, em que o momento é mais importante e em que "mais vale sorrir e respirar que chorar por temer perder". 


É uma música pela quando nutro um carinho especial, não só pela letra, pela harmonia das rimas, pelo beat, mas pelo resultado final de tudo isto.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Obrigado, um beijinho e uma flôr

Hoje é dia de agradecer, de dizer "Obrigado".
Há sete bloggers que sempre estiveram presentes a cada novo post, com uma palavra amiga e mesmo com uma gargalhada virtual. As palavras que me deram, quando sabiam que mais precisava, podiam ser curtas mas o eco que ela tinham era enorme. Antoine de Saint-Exupéry, quando escreveu o Princepezinho, disse aquela que hoje é das minhas frases preferidas. Hoje, deixo-a para vocês.

"Cada um que passa na nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si, leva um pouco de nós"


Sufocada, do sufocodepalavras.blogspot.pt/


Catarina Rodrigues, mirabilismakeup.blogspot.pt/




PrintScreen # 7


terça-feira, 24 de abril de 2012

It isn't

"Aprenda que ...

Simpatia não é seduzir.
Sinceridade não é grosseria.
Ciúmes não é inveja.
Educação não é falsidade.
Sorriso não é felicidade.
Lágrimas não é depressão. 
Beleza não é burrice.
Namoro não é sexo.
"Também" não é "Eu amo-te""
Autor Desconhecido

domingo, 22 de abril de 2012

Today is the day

O meu problema são os doces e tudo marcha, sejam bolachas, chocolates, rebuçados, gomas donuts, batidos, gelados ... Portanto today is the day.
Acabaram-se as mordidelas nestes pedaços de paraíso. Estou em contenção de custos emocionais. Não vou ver o ponteiro da balança aumentar nem vou o botão das calças a querer desapertar. I'll be back ... with news.




Smartphone Huawei X3 ... Anyone?


Huawei X3 - link com análise



- Android 2.3 (Gingerbread)
- Processador Qualcomm MSM 7227 a 600MHz
- Ecrã táctil de 3.2"
- Câmara de 3.2MP
- HSDPA 7.2Mbps
- Entrada microUSB
- Wi-Fi
- GPS
- Suporta cartão de memória microSD até 32Gb



Sim, estas definições parecem bem mas não percebo muito disto. Alguém conhece o dito ou tem alguém que conhece? O preço é acessível, parece que tem uma boa relação preço-qualidade, mas mesmo assim não sei.

Graduation's coming

Sempre fui boa aluna e conhecida pela minha tagarelice, que nunca mais acaba. 
Quando entrei para o secundário as coisas pioraram. Fui para uma escola nova, mais longe de casa e deixei-me deslumbrar por isso. Faltava muito e estudar deixou de fazer parte das minhas prioridades, só queria farra e não fazer nada. Quando o ano chegou ao fim vi-me confrontada com uma média que era insustentável para quem queria seguir para o ensino superior. Aqui tomei uma das decisões que mudou a minha vida, deixei o ensino regular e fiz um curso profissional. Hoje em dia não me arrependo nada porque descobri a minha vocação, aquilo que gosto de fazer. Acabei com a melhor nota e com um estágio terminado. 
E agora a faculdade? A média para o curso que queria disparou, e a estrutura curricular não era bem o quer queria. Entretanto soube de uma faculdade privada, exactamente com o curso que queria, com a estrutura ideal para alguém que vinha de um curso profissional - teoria e prática. Os meus pais deram-me a oportunidade de ir e só posso agradecer. Sinto-me realizada e no sítio certo, com uma formação sólida e prática, com grande profissionais da área a passarem conhecimento porque aqui não são só professores, mas sim professores que vivem no dia-a-dia aquilo que transmitem.

Estou, como já aqui referi, a acabar a licenciatura e é inevitável não pensar no futuro. Já tenho o mestrado debaixo de olho mas gostava de poder conciliar com um estágio profissional. Sei que a tenho teoria de sobra mas quero mesmo aplicar o que sei, estar no terreno, sentir que as minhas ideias e a minha forma de trabalhar são importantes e que, sobretudo, tenho valor profissional.
Há umas semanas tive a notícia de que posso vir a entrar em mestrado com bolsa de mérito e é a melhor recompensa que posso sentir, mas também de mostrar aos meus pais que aproveitei a oportunidade que me deram.


Let's hope for the best.

PrintScreen # 6


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Friends will be Friends?

Há pessoas que nos marcam, com quem criamos ligações que por momentos achamos indestrutíveis. Já me aconteceu várias vezes e houve uma destas ligações que perdeu a força.
Quando entrei para a faculdade criei amizades que soube instintivamente que iriam durar por muito tempo, que eram boas amizades. Não mudo de opinião, continuo com a certeza de que alguns dos meus colegas agora são amigos e que vão continuar a acompanhar-me na minha vida pessoal, e não só na profissional. 
Desde os primeiros dias que houve uma ligação, erámos parecidas fisicamente mas também psicologicamente. Fazíamos trabalhos de grupo juntas, sentávamo-nos perto nas aulas, conversávamos entre intervalos, havia cumplicidade. Começamos a ir dar umas voltas à noite juntas, com grandes festas, com jantares e almoços, dormidas, muitos banhos de sol, só coisas boas. O tempo passou e mantivemo-nos próximas. 


Algumas coisas mudaram, comecei a fazer trabalhos com outras pessoas, com quem me identificava e enquadrava academicamente - que também se tornaram amigos. Houve uma troca de grupos e começou o arrasto do afastamento - pode falar-se em três fases, a começar pelos trabalhos. Adiante. Como nos dávamos tão bem é normal que começássemos a conhecer os amigos mais próximos, fora da faculdade. Conheci um deles, interessei-me, tivemos uma paixoneta de meio mês, acabámos. Portanto, é uma situação complicada, ela fica dividida - eu e ele. Admito que ela foi impecável nisto, não tomou partidos e apoiou os dois. Era Verão, ela passava muito tempo com ele e estarmos juntos era má ideia, sendo aqui que surge o segundo arrasto do afastamento. O Verão passou, afastamo-nos e eu conheci o meu actual namorado. Voltamos a faculdade e o cilma era estranho, apesar de falarmos bem. A nossa turma era unida e isso era um ponto a nosso favor ... até que se deu um crash. Houve uma discussão entre duas das meninas e o resultado foi a divisão da turma, onde inevitavelmente se tomaram partidos. Aqui foi o terceiro arrasto do afastamento, é o final. O tempo passou, falávamos o essencial e pouco mais. Em qualquer turma há intrigas e as da minha começam aqui. Surge o "disse-que-não-disse", o falar nas costas, o cinísmo ... Há uns dias houve mais um problema, e eu nem me apercebi bem. Mas às vezes há situações que devem ser remendadas, ela veio falar comigo e resolve-mos tudo. Falámos, falámos e falámos, acabámos as duas a chorar - aqui é de salientar que ela não chora facilmente. Resolvemos as tuas coisas e  agora a nossa relação está a voltar ao sítio de onde não devia ter saído - mas a pressa é inimiga da perfeição portanto vamos com calma.

Little Secret # 6

A muitas das nossas memórias recorremos à parte olfactiva, aos cheiros. Remetem-nos bem ao fundo da nossa memória, é uma forma fácil de relembrar. Tenho fragrâncias que me marcaram mas há uma em particular que detesto. Não gosto, não consigo sentir-me bem quando sinto o aroma no ar, sinto-me tonta, nauseada, enjoada. 
E pronto ... Relva acabada de cortar.



Há cheiros que as pessoas gostam, e que usam para descrever bons momentos. Fala-se em tranquilidade, dizem que relembra a Primavera e que remete aos tempos em que brincavam na relva. Acredito que sim, mas comigo acontece o oposto, quando penso nisto só me lembro das consequências do cheiro. Até há quem defende que alivia o stress. Really? A mim só me deixaria doente e mais stressada ainda.
Quando era pequena não morava em Portugal, tinha uma casa com jardim grande e o meu pai tinha por hábito ser ele a cuidar da relva. Eram as piores manhãs, eu ficava fechada no quarto. 
Há coisas que não se explicam e esta é uma delas.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Ritmos # 11




(...) Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa. (...)

Nike Air Max 2011

A colecção é de 2011, da Nike - Air Max. 
Há em várias cores mas este Gray & Deep Pink deu-me a volta. 
É berrante? É. É piroso? É. É uma motivação para mexer o rabinho? É. É a minha cara? É!



domingo, 15 de abril de 2012

Takes - Cinema # 5




















O Titanic voltou às salas de cinema para recordar o trágico acidente e relembrar as suas vítimas. Esta fotografia mostra uma forma bem original de ver o filme, e é uma forma bem real em que certamente nos sentimos um dos sobreviventes do filme. Adorei.

Depois da Escapadela por Portugal

E estou de volta. Foram três dias com sol, um ventinho meio chato mas sem muita chuva. O destino era o Algarve, mais concretamente Vilamoura. A piscina era convidativa, o sol também e a companhia alinhava ... Mas, há sempre um mas! O vento decidiu seduzir o frio então uniram-se contra nós. Hum, não há mergulhos mas há passeios e sessões de cinema. E ainda bem porque foram estes momentos que tornaram a viagem mais importante. Porquê?
O tempo numa relação passa. A maioria dos namoros começa e no princípio contamos com a troca incessante de mensagens, de mimos e carinhos, de sorrisos parvos, de conversas, de mil passeios, de encontrar semelhanças e afinidades a torto e a direito e até de trocas de juras de amor.


Infelizmente há coisas que vão ficando pelo caminho - deixa de haver tanta paciência, as mensagens deixam de ser 90% lamechas, as chamadas de 3 horas antes de dormir começam a desaparecer, as discussões começam a entrar à socapa, assim como os ciumes, os medos e os receios. Cabe a cada casal encontrar o meio termo, sentir paixão misturada com amor mas também ser racional. Tornar a "paixoneta" numa relação saudável, com tudo o que há direito. 
Este fim de semana serviu para encontrar-nos algumas das coisas que tinham ficado perdidas lá atrás porque a verdade é que o tempo passou, não namoramos há três meses em que tudo são corações e beijinhos. Passeamos muito, conversámos ainda mais. Ele abria-me a porta do carro e dava beijinhos à spiderman. Vimos filmes de animação enroscados na cama. Demos beijinhos e trocamos palavras cobertas de amor. Fomos às tantas da noite para a varanda, nós e os cigarros mais uns dedos de conversa. Juras de amor, será? 
Vim de lá feliz e ainda mais apaixonada.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Queimar as pestanas


O último semestre da licenciatura já está quase a meio, e o que é que isso quer dizer? Queimar pestanas de tanto estudar, queimar pestanas de não descolar dos trabalhos, queimar pestanas por não largar o computador e pior de tudo ... queimar as pestanas por não dormir.

Entre.linhas # 4

Durante estes dias em que estive fora consegui acabar o livro que andava a ler e que já aqui tinha falado - Resistir ao amor, da Jill Mansell. 



Desde já vou começar por pedir desculpa mas é impossível não ter spoiler.

Estou completamente rendida ao livro, foi uma história que cativou e que puxava folha atrás de folha, muitas vezes até os olhos fecharem, a altas horas da madrugada.
Começando pela crítica, o final volta a ter o mesmo problema que o "Pensar em ti". Vou chamar-lhe final "pontas soltas" porque é mesmo isso que é, o problema de finais abertos. Fiquei mortinha para saber mais pormenores da relação Den-Nuala, para saber como seria a vida em família de Jake-Juliet-Tiff-Sofs, para saber o que aconteceria depois do reencontro Kerr-Maddy!
Por outro lado, desta vez mais positivo é a forma como esta autora consegue juntar duas vertentes de histórias nos livros - umas passagens mais dramáticas e um tanto pesada mas  também consegue ter passagens em que é impossível não soltar uma gargalhada, tudo isto aliado ao romance. Este livro claro que não é excepção á regra, apesar de ser um bocadinho mais dramático com a história de amor impossível, de traição, de mentira, de acasos marcantes.

Aqui por casa já tenho uns quantos empilhados à espera de serem lidos:



terça-feira, 10 de abril de 2012

Desistir é um caminho

Da autoria de Margarida Rebelo Pinto


"Às vezes desistir é o mesmo que vencer sem travar as batalhar. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, ás vezes o único que os homens conhecem." 


Takes - Cinema # 4

Eu via em VHS, e não no cinema, mas lá no fundo pode enquadrar-se nesta categoria. Ah, e também via em francês mas ... isso agora não interessa nada. Os conhecidos Tico e Teco (ou Chip 'n Dale ou até mesmo Tic et Tac)!

Nicola - Hoje é o dia.

"A vida inteira esperei por ti, mesmo que ainda não se tenha passado uma vida inteira"

Assim é impossível deixar de me apaixonar, outraoutraoutra e mais uma vez, a cada dia que passa.

Spring Break

Frio, chuva. Calor, sol. Frio, chuva. Calor, sol. 
Foram quatro dias assim e foram também quatro dias em que só fiz o que quis. Acordar tarde, refeições preparadas pela avó, passeios, pôr em dia a arte do cinema e da leitura, basicamente estar repimpada no sofá, e tudo isto longe de Lisboa. Gosto muito da zona onde vivo mas não há nada como o sossego do interior, onde durante o dia o sol é mais quente, onde durante a noite as estrelas brilham mais. Onde o barulho é mais natural, quando ouvimos o cigarro a queimar durante a noite. Sabe bem, são férias para descansar do stress do dia-a-dia. 
Páscoa, família, doces - é uma dança de palavras tão harmoniosa que até a balança acompanha. Pode não ser dos doces mas dos miminhos a mais que trago. 
É bom olhar ao espelho e ver descanso. 
Com razões assim, não há quem reclame a ausência.

Durante a viagem, um dilúvio.

Páscoa combina com chocolate.

O sol e o calor, no regresso a casa.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fibromialgia ... ?

Provavelmente poucos sabem de que me estou a referir, e quem sabe entende a complexidade e até gravidade da situação.
Ora, de forma mais teórica, a Fibromialgia é uma doença complexa em que há um distúrbio da dor, um conjunto de perturbações entre músculos, tendões, ligamentos  e vários estudos indicam que é provocado (e piorado) por sintomas como a fadiga, a rigidez e falta de movimento dos músculos, dormência de alguns membros (como os dedos), problemas de sono e de concentração, entre mais alguns que envolvam pressão. A depressão pode ser uma das causas - pelo menos neste caso. Foi diagnosticada esta doença há minha mãe há alguns anos, e é péssimo observar-mos a nossa própria mãe cheia de dores, com pouco movimento pela manhã e a ter de abdicar de fazer coisas de rotina por isto. Na altura em que foi diagnosticado estava a aceitar-se como doença, e claro que ainda há sempre um ignorante que gosta de dizer que quem diz que sofre desta doença são preguiçosos. Ai sim? Então bastava ver a cara de dor da minha mãe quando acorda. Ou quando tem de fazer um esforço maior e não conseguir. De ter nódoas negras por tentar. Pois, é complicado. Há uns meses entrou para um teste, onde uma aluna de desporto estudava a doença e a forma como os exercícios físicos e fisioterapia podem ajudar estas pessoas - até porque há muitas pessoas que sofrem desta doença e nem sabem. Participar neste estudo foi a melhor coisa que podia ter acontecido - além de ter perdido imenso peso conseguiu ainda aumentar a auto-estima, e saber o que fazer quando está pior para não perder o movimento total. Tenho muito orgulho.
Sou uma filha completamente babada!




PrintScreen # 5

Novo gelado do McDonald's - O doce de ovos é o mesmo que o recheio das tortas de Azeitão ! Muiiiiito bom

quarta-feira, 4 de abril de 2012

PrintScreen # 4


Acrescentem um livro à imagem e voilá, o dia de hoje foi assim.

Entre.linhas # 3

Leio regularmente desde os 8 anos e na altura gostava de ler Enid Blyton. Tem uma escrita fácil, cativante, indicada para a idade e os livros que lia eram da minha mãe, da infância dela como As Gémeas O colégio das Quatro Torres. Poucos devem conhecer, mas deviam. Ao ler conseguimos ver que não são livros recentes, as histórias, a personalidade das personagens, as mensagens por detrás, os hábitos, costumes e tradição, os desportos, e aqui refiro-me mais ao Colégio das Quatro Torres – são seis livros e ainda estão todos cá em casa, antigos e estimados. Foi o primeiro livro que me li e que gostei de verdade, eu  fiquei fascinada com as histórias e todas as diabruras, até do próprio colégio interno. A Diana e a Ludovina marcaram a história e a minha infância – sonhava ser como a Diana, inteligente e sensata, mas às vezes sentia-me uma pequena Ludovina, mimada e preguiçosa. 


Os que tenho são iguais, de 1976, primeiro da minha mãe, agora meus

Depois desta autora elegi a Meb Cabot como minha preferida e foi ela que marcou a minha entrada nos anos “teen”, com as obras O Rapaz da porta ao lado, Uma Rapariga igual às outras, Nicola e o Visconde, e claro o Diário da Princesa.



De todos os livros da Meg posso dizer aquele que me marcou mais foi o Diário da Princesa - essa foi uma das razões por ter ficado desiludida quando o filme chegou às bilheteiras, chegou diferente, sem a linha para continuar outros filmes como nos livros (sim, ainda apareceu o Noivado Real, mas sem base nenhuma de livro). Mas apesar de tudo não deixei de gostar dele, o fio condutor é o mesmo e é agradável de se ver. São livros leves mas nem por isso repletos de história e arrisco a dizer que são viciantes, é impossível parár de ler. Não há pausas de histórias e a Mia (a princesa, e personagem principal) deve ser das personagens mais queridas do meu mundo literário. Foi uma colecção que chegou aos 10 volumes, apesar de na altura em que lia e era fã incondicional só estava disponível até 6º … Há cerca de um mês fui surpreendida a notícia de que a colecção está completa com 10 volumes, ofereceram-me o o 7º e conclusão? Continuo a adorar – há coisas que não mudam. De todos os livros que li da autora o mais “adulto” ainda julgo ser o O Rapaz da porta ao lado, está escrito por emails e com uma história caricata mas também empolgante.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ritmos # 10



da Mónica Ferraz, ex-vocalista dos Mesa.

Behind Every Love

Hoje chegou ao fim uma relação que me era muito próxima, o gajo era porreiro e ela é uma das minhas melhores amigas. Não foi uma brincadeira por ser dia das mentiras, e mesmo quando soube da notícia não duvidei. 
Fiquei pensativa, sei que é complicado e isso deixou-me a pensar na minha relação. Sinto-a sólida, onde há amor, amizade, respeito, tudo o que se tem direito, até as discussões pelo meio. Ter conhecido a pessoa com quem estou foi coisa do destino, as minhas amigas dizem que foi coisa de filme, foi uma história de amor. Concordo que tenha sido, orgulho-me dela e quem sabe um dia até a conto por aqui. Com ele sinto-me bem, sei que há amor correspondido, coisa rara hoje em dia, e à qual dou valor.
Não é o primeiro namorado a sério. Há uns anos estive numa relação, gostava muito do rapaz e na minha inocência achei que poderia ser para sempre. Não foi e para acabar foi complicado, acabámos três vezes: da primeira vez ele acabou comigo, não sabia o que sentia, precisava de liberdade - pois, está bem, liberdade era o que não te faltava. Da segunda vez estava farto, não tinha tempo para ele, ainda disse que tinha ouvido uns zumzuns, e mais uma vez não sabia o que sentia - onde é que já ouvi esta história? Da terceira foi diferente, não voltamos a namorar, eram só uns encontros fugazes e depois cada um fazia a sua vida. Aí mudei. Deixei de lhe dar importância, comecei a dar valor a mim própria e aos meus caprichos. Ele não gostava de nada do que eu fazia, ora não achava piada aos meus amigos da faculdade ora não gostava que saísse tanto ora achava-me diferente demais – Payback is a bitch. Pois, desta vez tremeu, viu que não era garantida, que gostava de mim. O que aconteceu já vocês sabem, eu acabei e nunca mais voltei.