sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

What do You Wish For at Night?


Hoje pedi que voltasses, no meio de sonhos conturbados.

Os meus sonhos tinham saudades tuas. Apareceste, devagarinho, eras personagem secundária no meu sonho. Tudo continuava igual em ti, só não ouvi a tua voz. 
Gostei de voltar a lembrar, gostei de ter a certeza de que alguma coisa valeu a pena. Ficamos a conversar sentados nuns degraus perto da Fontana di Trevi. O curioso não foi estarmos a conversas, em sonhos, mas eu nunca fui a Roma. F
O que também é curioso? Não ouvi a tua voz. 
Simplesmente ouvi tudo o que querias dizer, mesmo sem ouvir. 

Hoje de manhã acordei atrasada. 
Quiseste ficar mais tempo comigo, no sonho. E aconteceu.
Deviam acontecer mais sonhos que se tornam realidade. Mas a realidade não se devia tornar um sonho.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Live Act # Soja # 5

Não preciso dizer mais nada. True Love.


Love, it cross all lines.
Like the feeling of all the seasons changing,
Love is a memory
And in these last days, when iniquity blazing,
Truth Love Speaks


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PrintScreen # 14



E hoje houve um rebuçado que me fez valer mais que o mundo.
Pequenos gestos, Grandes resultados.

Live Act # Soja # 4

I wonder if we get one true love
Or maybe there's a few out there
Or maybe not even one
I wonder if it's made up by man
I wonder if love is what we make with our own two hands
I wonder why I write all these songs
I wonder if you know what you're saying when you sing along
And will you know my name when I'm gone?
Or are you just too sick of these love songs?



When we were younger ... Realmente em criança tudo é mais fácil. Mais inocente, mais verdadeiro, mais simples, mais leve. Mais perguntas, mais respostas.


O que eu não fiz (Mas devia ter feito)

Há muita coisa que deveria ter sido feita, muita coisa que deveria ter sido dita. Mas é sempre assim, não é? 
Quando as coisas passam e repensamos sobre elas é que nos apercebemos da quantidade de episódios que mudaríamos, a quantidade de palavras que não deveriam ter formado som. Mas nada muda, e o tempo não volta atrás.
Há dias em que preferia não te ver, despertas o pior de mim. 
Sinto o coração a aquecer, com se labaredas de um fogo infernal o consumissem  da raiva que te sinto. Sinto o estômago a revirar-se, não de borboletas, mas como se uma corda o aperta-se. 
Lembro-me da quantidade de vezes que deveria ter batido o pé e não me ter deixado ser oprimida e quase rebaixada. Calei muitas vezes, vezes demais. Passou uma, passaram mil. Sempre engoli, para não arranjar mais problemas e discussões. E o resultado? Merda. 
Depois de aceitar uma vez já não há volta a dar, as coisas vão voltar a repetir-se mesmo que julguemos que não. Sentirmo-nos marionetas, na mão de alguém e é das piores sensações. Isto é quase uma bola de neve, uma situação leva a outra e continua, e continua, e continua ... Ceder não é ter falta de personalidade, muitas das vezes é gostar demais da pessoa para ignorar, para deixar passar para não piorar situações. Não é ser fraco.
Numa relação, este tipo de atitude não funciona. Numa amizade, muito menos.

Live Act # Soja # 3

Sexta-Feira esta música não me saía da cabeça. Ontem a mesma coisa. As minhas amigas já olhavam de soslaio quando ouviam "Don't Worryyy", numa voz ... peculiar, diria (só para não dizer de cana rachada). Quanto mais oiço, mais gosto. Quando mais oiço, mais quero ouvir. Quanto mais gosto e quanto mais oiço mais sentido faz ... 

Music: On. World: Off


Why do we have to break down to know if it's real?
Why do we have to hurt ourselves to learn how to feel?
Why do we learn the right way by doing the wrong?
And why does it start to make sense when its in a song?
(...)
Why is the truth always so painful?
Why are the lies so easy to take?
But don't worry, cause I can wait


sábado, 3 de novembro de 2012

Live Act # Soja # 2

Esta melodia tem qualquer coisa que me cativa, que me faz carregar no replay. É o ritmo, é a voz. Gosto muito. Quando ouvi pela primeira vez, com atenção à letra, pensei na frase popular que diz "O exterior atrai, o interior conquista". Eaqui fala-se de exterior que atraia, de interior que afasta. O pior de tudo? É verdade. Cada vez mais as relações são superficiais, pouco profundas, pouco verdadeiras, egoístas onde primeiro vem o "eu" e só depois o "nós".

All that I've learned is all I'm taking now with me,
Never will I wait for too long again.
You can take all old roses with you cuz
I've got new gardens I must grow
.





E qual é a sensação de quando conhecemos alguém, o tempo passa e quando voltamos a "ver", já não conhecemos?
Weird? 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Live Act # Soja # 1

Se há coisa que gosto é de concertos. Gosto de ir, de ver a emoção de um artista e do público, da interacção, de sentir o amor pela arte. Gosto de me sentir parte do momento, de criar novas memórias e de recordar outras.

Desta vez é SOJA, dia 9 de Novembro no Coliseu dos Recreios. Porque não relembrar uma música por dia? Saber a letra, saber a melodia, saber o ritmo ... Saber e Sentir.

Hoje é Rest of Life. 

Fala de amizade, de amizades que duram uma vida ... e há lá melhor coisa que boas amizades e bons amigos.


If I could spend the rest of my life with my people, I would do it over and over again
Leave it up to them to fill up their steeple, leave it up to us to fill up on our friends
If I could spend the rest of my life with my people, I would do it over and over again
I'm within my mind and I know there's no equal
When I'm fallin out yo they pull me back in

(...)

And I remember everyday, sometimes it's too much to take
I break down, without no heartache
And I mean it, and I mean it




sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Guerrilha # 4

Não é bem Guerrilha, mas é Marketing e eu gosto.
Tinha de partilhar. Abre o leque do "Did you know ...?" e eu gosto de saber este género de informações, faz parte do gosto pela cultural geral.

O Science World em parceria com o Rethink Canadá criou vários anúncios para promover a Ciência, em Vancouver. 
São atraentes, cativantes, simples, cómicos e inteligentes.


Mais uma vez? Eu gostei e espero que o sentimento seja mútuo.













quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Little Secret # 4

Ao longo do tempo fui-me apercebendo que sou, literalmente, viciada em certos produtos. Preciso deles, uso com muita frequência e sem eles ... não dá.

And the winner is ...

Rolos autocolantes.
Com uma felina em casa é normal que as roupas fiquem com os pêlos da bichana, branca por sinal, e se notem. Mi no like it. Depois são os meus cabelos. Mi no like it. 
E as caixas de veludo, decorativas, que são um mimo para agarrem a estilo lapa as pequenas impurezas que andam no ar do quarto, e tirar? Só de rolo. Uso várias recargas por mês e cheguei ao cúmulo de as ter no carro, vá-se lá saber quando vou precisar ...

Toalhitas.
Pois é, uso toalhitas para tudo. 
Para limpar o pó, para limpar o carro, computador, telemóvel, óculos, sapatos, livros.  Tenho sempre uma embalagem no carro, uma no quarto e uma na casa de banho. Uso para desmaquilhar, para limpar as mãos, para dar uns retoques onde for preciso.
São as S.O.S para os quase cleanfreaks.

Enfim.
São taras e manias.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

(A)Partes


Há momentos na nossa vida em que só desejamos que os ponteiros do relógio congelem, que as nuvens paralisem, que a rotação da terra pare. 
Que o bater do coração ecoe para lá do peito, que a carícia no rosto seja mais profunda, que os lábios não  se separem. Desejamos que a conversa se prolongue e que o sol não comece a nascer. Desejamos que as piadas não acabem, que as gargalhadas cheguem ao outro lado do oceano. Desejamos que a partida não se aproxime, que o abraço seja eterno, que os braços cresçam e conseguiam envolver todo o mundo. Desejamos que o olhar fale e que a boca veja. Que o cheiro sinta e que os sentidos ganhem magia. Desejamos que as palavras não saiam em som mas em memórias, que a terra abra sobre os pés e que voemos para lá do imaginário, bem alto. Que o infinito seja o limite daquilo que queremos e sentimos, desejamos saber as respostas todas do universo e as perguntas do ser. 
Ser, sentir, falar, amar, gostar, pensar, sorrir, abraçar, partilhar.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Caio de Fernando Abreu

"Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flôr, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." 



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Easy come, Easy go

Acabei por chegar antes da hora combinada. 
Estacionei o carro no sítio do costume, pode ser o sítio mais banal mas acaba por passar despercebido. Sinceramente é esse o objectivo. Acendi um cigarro, respondi a mensagens pendentes e quando olho de relance para o retrovisor, numa de ver se estava tudo nos conformes, vejo-te a chegar.
Gosto da tua companhia, sempre gostei, mesmo quando dizia que não. Há coisas que não se explicam, e assim é tudo mais fácil. As coisas continuam iguais e tu sabes ouvir, mesmo quando não falo. São amizades.
O caminho torna-se natural, já sabemos onde vamos, aquele lugar onde as luzes esmorecem e a lua brilha mais. 
Não queremos chamar a atenção, mas talvez aconteça mesmo sem repararmos.
Há coisas que não mudam. Um beijo puxa por mais, cada toque induz mais sedução, o calor aumenta e a música, apesar de continuar ligada, deixa de se ouvir. As tuas mãos ainda se lembram das minhas formas e o melhor de tudo isto é que é natural, não pensamos no que fazemos, fluí. 
Pensamos em nós primeiro, e o certo é que resulta. É algo que falta na relação entre as pessoas, naturalidade e calma. 
Há tempo e vontade.
No fim, a amizade mantem-se a mesma, as conversas continuam a acontecer normalmente.  Música, cinema, histórias antigas daquelas que fazem rir até doer a barriga. 
Mais um cigarro, cravo-te o isqueiro porque na minha nunca se encontra nada. Depois?Aproveitamos o resto do momento, falamos mais um bocado, rimos que nem perdemos e pelo meio ainda trocamos carinhos.
"Nada é garantido e assim tem mais piada".

Encontre as diferenças.

Desde há uns meses para cá equacionei a diferença entre o respeito e a consideração.
Há quem diga que são a mesma coisa, que não há respeito sem consideração, que não há consideração sem respeito. Dizem que as duas se completam. 
Eu não acho, talvez por sentir isso.
Por perder toda a consideração que se deposita em alguém mas não é necessário deixar de ter respeito por ela, talvez é uma questão de educação. Posso não confiar, não sentir empatia, não concordar com acções, não concordar com atitudes, sentir a desaprovação vir ao de cima, arregalar os olhos (mesmo que só na minha mente) e pensar whatthefuckisthis, mas isso não me faz perder o respeito. 
Hoje em dia deveria ser um conceito que mesmo que não seja como eu o defini pelo menos que fosse pela mesma ordem de ideias, porque não há quem aguente com cérebro com tanta imaturidade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Até que ponto a amizade leva ao amor?

É, e sempre foi, fácil confundir as duas coisas, mas até onde é que é só confusão?
Nem sempre é uma questão de ideias baralhadas, de um coração magoado ou de uma química e empatia para lá do surreal.
Falando em amizades entre o sexo aposto, acontece. 
Um rapaz e uma rapariga têm uma amizade normal, falam de séries, música e filmes.  Falam de estudos e trabalho. Ás vezes fofocam, dizem mal de uma assanhada qualquer e, atenção, nesses momentos ai de quem morda a língua que cai redondo de tanto veneno. Há gargalhadas, há abraços, há beijinhos. Também há cotoveladas, pontapés debaixo da mesa, um calduço e até um empurrão. Trocam histórias de álcool, sexo e as vezes de rock'n'roll. Aquele que levamos a uma loja para saber se o vestido é de arregalar os olhos ou se simplesmente de deixar pendurado no provador. Ou se o casaco que está na moda é de levar ou de dar ares de ter sido roubado do roupeiro do avô. Há ainda aquele momento em que te sentas ao pé do mar, ou do rio mas tanto faz, e falas. E depois falas mais um bocadinho, sempre com a certeza de que estas a ser ouvido. Até há quem fale dos seus problemas, e o outro responda com os seus, num género rasca de Yang e Grey. 
Amizade engloba muita coisa. Engloba sentimentos e entrega total de nós próprios, mesmo que não nos estejamos a aperceber.
Depois pode-se chegar a outra barreira, há qualquer coisa mais. É estranho quando é o primeiro que te vem a cabeça só porque aconteceu uma ninharia - que para ele pode ser mais que isso. É estranho quando é o primeiro que te vem a cabeça quando ouves uma música - que sabemos que ele vai gostar. É estranho quando é o primeiro que te vem a cabeça porque ouviste uma piada - ninguém se riu, mas sabes que ele vai gostar.
Pode vir o pensamento de que "Quando há química, a física é sensacional", in a dirty way.

A amizade não é também um tipo amor? Um tipo de química? Um tipo de física?

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Diário de um divórcio # 6

Ontem foi dia de conhecer a casa nova do meu pai.
Desde de Janeiro, quando se separaram, o meu pai ficou hospedado no local onde trabalha, havia um género de suite disponível e ele foi ficando por lá enquanto orientava a vida dele - não trabalha em nenhum hotel, e espero que entendam não dizer onde é.
Aos bocadinhos foi levando coisas dele lá de casa: a aparelhagem, os cd's, a roupa, o relógio de sala, ferro de engomar e tábua, essas bullshits.
Aos bocadinhos fui-me habituando da saída dele, de já o ver todos os dias, de já não ter o carinho dele como tinha. Hoje em dia perguntam-me se gostava que ele voltasse e a resposta é rápida e negativa. Estou melhor assim, sem discussões, melhor com a minha mãe, mais leves, mais livres. Sinto falta dele, claro, mas as coisas estão melhores assim, não só para mim mas para todos.
A casa é pequena mas maneirinha, ainda tem um quarto por decorar e o dele já está pronto. Fez questão de dizer que é uma casa velha e "diferente". Eu percebi o significado de "diferente", ao contrário do meu irmão. É uma casa apagada, sem alma, sem identidade. Falta vida, falta cor, falta personalidade. Qualquer um podia viver ali e dizer "É a minha casa", não tem nada que se olhe à primeira vista e se diga que é a casa de x ou y.
Tenho pena, a minha casa é viva, é alegre, tem personalidade. Basta entrar em qualquer uma das divisões e qualquer um sabe o tipo de pessoa que passa lá mais tempo, em poucos segundos.
Só espero que ele consiga o mesmo. E que pelo caminho volte a ter os traços de personalidade que sempre lhe conheci, e hoje estão turvos.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Há coisas que não mudam

Já tinham passado uns bons tempos desde a última vez que te vi e continuas igual, com o cabelo despenteado mas ao mesmo tempo arranjado, com esse sorriso de menino maroto e um sorriso que só fazes para mim. Continuas com a mesma gargalhada, com as mesmas expressões, com o mesmo abraço e o mesmo jeito de fumar. Continuas com o olhar brilhante e com palavras inventadas.
Antes de te ver, quando o meu telemóvel tocou não sabia quem era. Atendi e quando ouvi que eras tu, que estavas cá e que me querias ver nem pensei duas vezes. Estava ansiosa, só queria ver-te e sentir que estava tudo igual. E estava. Já sabia que quando os nossos olhares se cruzassem tu ias rir e ias chamar o diminutivo de sempre, quando no fundo já devias saber que eu ia fazer o mesmo. Abraçaste-me e foi como se tivesse passado um dia desde a última vez que te vi. Sempre tivemos uma relação de melhores amigos e sempre tiveste a tendência de ser um irmão mais velho, sempre protector. E sabes que mais? Eu gosto disso.
Falamos das novidades nas nossas vidas e só conseguíamos sorrir. O tempo não passou pela nossa amizade e isso deixou-me feliz. 
Disseste que parecia uma mulher, que tinha uma postura mais adulta, que estavas orgulhoso de mim. Que tava toda gira. 
O pessoal que andava connosco apareceu, e a surpresa de me verem ali foi surpreendente. Senti-me bem recebida, como sempre fui, senti saudades de todos os tempos passados, senti que sentiam a minha falta. Falamos tanto, rimos tanto.
Sempre foste a pessoa que achei que melhor conduzia e até te disse que deixava conduzir o meu carro - ninguém o tinha feito, mesmo pedindo eu ficava reticente. Contigo não, mesmo sabendo que bateste na auto-estrada feito parvo a brincar às velocidades. Como um irmão mais velho, com um toque de pai, explicaste-me o problema da marcha-atrás que se resolvia carregando duas vezes na embraiagem (já me tinham dito há cinco minutos mas a maneira como o disseste foi tua, tive piada). Achaste piada ao carro e mais ainda a eu já conduzir.
Custou-me ir embora, só queria ter ficado contigo à conversa, rir, dar-te mil abraços e mil beijinhos.
És das melhores pessoas que conheço e vais ter sempre um lugar muito especial guardado num sítio ainda mais especial.
Quero-te mais vezes presente na minha vida. Agora que voltaste não te vou perder nunca. E que as promessas que fizemos, que selamos com um abraço, não desaparecam nunca.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ritmos # 15

Desaparecido & Rumba de Barcelona, Manu Chao. Gosto muito, infinitos mil. E mais um bocadinho.

1200 segundos por Lisboa # 3

Cada vez mais admiro as mulheres que conseguem cumprir esta missão quase impossível.
Pois bem, estou a trabalhar na Baixa-Chiado e sendo uma área tão cosmopolita, uma área tão histórica mas ao mesmo tempo comercial e empresarial. E as mulheres nos negócios?
Há todo um conjunto de tarefas a fazer antes de sair de casa e atenção que fazer tudo a tempo de chegar a horas ao trabalho e ainda fazê-lo de transportes públicos é surreal.
Custa-me ainda ter os olhos inchados do sono e ainda nem ver bem e espetar-lhes com base, anti olheiras, sombras, risco e ainda rímmel. Mas há pior. Saltos altos. Só de escrever isso senti os meus pés a latejar depois de 5 dias a sofrerem.
É das coisas que admiro e ao mesmo tempo não. A delicadeza a andar, a forma esguia como se afastam dos obstáculos, como correm, sobem e descem escadas como se estivessem descalças. Há coisas fantásticas. Este é o lado bom. Agora o lado da dor dispensava. 
Tem de ser, não só por eu gostar esteticamente mas porque o trabalho assim o obriga. Entretanto mandei as sabrinas para a reforma, é das piores coisas para andar e trabalhar, sente-se tudo nos pés. Horrível.
Agora que acabei o post penso: Que fútil. 
Ya ... um bocado.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

1200 segundos por Lisboa # 2

Ainda antes de conseguir sair da confusão do metro, em que todos andam aos encontrões e a correr, deparo-me sempre com a mesma situação e cada vez mais fervo.
Apanho o metro de manhã durante a hora de ponta e quando saio do trabalho é o mesmo carnaval. Ganhei o hábito de evitar as escadas rolantes, demoram mais tempo e vai sempre um repolho a estorvar. Ao inicio das escadas está sempre um homem, cabelo desgrenhado e pele escaldada, roupas esfiapadas e de copo estendido para dar uma moedinha. Ao fundo das escadas está outro, desta vez um homem que deve ter a volta de 30 anos, sempre com uma expressão abatida e tem dificuldades motoras - as invés de duas pernas tem duas próteses; o copo estendido também está sempre lá. 
Não tenho nada contra estarem lá, não sou preconceituosa porque o aspecto exterior não é o melhor ou porque têm um problema físico. Nada. O que me deixa a pensar é: Porquê? Porquê ficarem todo o dia sentados no edifício do metro à espera que caia uma moeda de um turista que ficou com pena? Porque é que não tentam mudar?
Atenção que não estou a falar de alto nem de cor. Ouvi uma senhora perguntar o porquê, a resposta a estas perguntas. Pois um deles respondeu que nunca ninguém daria trabalho a uma pessoa com menos capacidades motoras ... que a crise tá a dificultar a vida ... que uns dias até ganhavam uns bons trocos. Pois, secalhar tenho razão para ferver.
Se são só eles? Não. Desde o Rossio até ao Terreiro do Paço são sempre os mesmos, com o mesmo discurso, no mesmo sítio. 
Se fosse há uns tempos eu ficava com pena e com remorsos de não ter ajudado aqueles dois. E hoje? Hoje não. 



terça-feira, 17 de julho de 2012

Rebound What?


Depois de uma relação acabar, de se passar por aquele período em que se anda mais triste e com saudades, temos o dom de ver o lado positivo, mesmo em coisas banais.
Voltamos a estar mais bem dispostas, voltamos a achar piada a pequenos pormenores, sentimo-nos bem connosco e com o mundo que nos rodeia. Estamos com os amigos e esquecemos tudo, bebemos uns copos e a alegria flui, caímos na cama sem sentir o vazio tão fundo, tão real, tão presente.
Agora vem outro assunto, para uns mais delicado. Qual é o mal de estar com alguém?Alguém com quem não há compromisso, que só dura enquanto houver vontade de estar com o outro - e o outro connosco, onde não há obrigações nem sentimentos, onde não há justificações e com quem nos sentimos bem.
Rebound? Rebound sex? Rebound friend? Rebound thing?
Talvez é um passo para superar, não sei. É sentir que ainda mexemos com alguém, que conseguimos atrair interesse, em que pensamos "I (still) got the moves". Eleva alguma coisa em nós que não tem explicação, mas que sabe bem. Não acho que seja desdenhar de nós, de achar que somos umaporcariaporquefomospostasaumcanto. Nada disso, é um fogo novo que aparece, um sorriso maroto que se forma quando os olhares se cruzam. 
I like.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

A pior consequência



Todos nós fazemos escolhas e todas elas trazem consequências, umas boas e outras más.
Hoje vou dizer-te as más.
Sabes qual é a pior consequência das escolhas? O arrependimento.
Os dias vão passar, os teus sentimentos vão mudar e vais pensar no porquê de teres escolhido assim. Vais olhar em todas as direcções e vais encontrar um vazio. Terás pessoas a teu lado mas não aquela que procuras, vais sentir os olhares sobre ti mas nenhum como aquele que anseias. Irás sentir falar daquele toque conhecido. Daquelas conversas no escuro da noite, no meio do nada. Vais lamentar e pensar "Porquê?".
As fotografias captam um momento e guardam-no para mais tarde recordar porque o tempo não volta a trás, não pára, já não é real. Há uma tendência da raça humana que tentamos esquecer, mas que existe, só damos valor quando perdemos. 
Sentes isso agora? 
Quando sentires isso vais desejar sentir o aroma do amor de novo, a fragrância que ficava guardada na tua camisola depois de contarmos as estrelas, trocarmos confidências e selar tudo com um beijo. O som das palavras, da música, do coração, só é real no instante em que sai da alma. Depois, é memória.
 Por isso é que recordar é viver, mas dói. Relembrar magoa, volta a trazer a saudade. 
A saudade ...
Dizem que a saudade é a certeza que o passado valeu a pena. Sim, talvez, mas são memórias, não é presente e pode não ser futuro.
Vês? O arrependimento é a pior consequencia das nossas escolhas.

As Amantes do Verão # Sorteio

A Rita Cambim foi uma das patrocinadoras deste desafio e eu, que sempre achei que ganhar sorteios era coisa que não ia acontecer, fui uma contempladas e recebi uma carteira. Carteira, agulha e vhs? Sim, é possível.
Posso dizer que é um projecto original e inovador e agora que já ando com a minha carteira sempre atrás posso dizer que é de boa qualidade, bem feito, com atenção, pormenor e dedicação.


Podem ver mais aqui:
http://ritacambim.wix.com/k7vhs

quarta-feira, 11 de julho de 2012

As Amantes do Verão # 30



As Amantes do Verão # 29

Uma Paisagem para o Verão.


Paris.
Porquê Paris?
Gosto da cidade, gosto da cultura, gosto da confusão das ruas, de me sentir turista pelas novidades destes anos ausente, sentir o calor, passear. 


L'amour.

As Amantes do Verão # 28



O tema era "Sombras", e o que é que esta imagem tem haver com isso?
Tem e muito, é nas sombras que fica aquilo que nos preocupa. 
Então 'safuck.

As Amantes do Verão # 27


Os Óculos da Moda e do Verão


(É só a minha opinião mas ...) Big No No, não consigo gostar, não consigo.

As Amantes do Verão # 26

Outfit de Verão

O inconveniente de trabalhar nesta altura do ano é, além de não poder fazer da praia  habitat, roupa. Nada demasiado informal mas não demasiado formal. Maquilhagem simples, mas maquilhagem. Tem sido assim e eu gosto. Muito.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

As Amantes do Verão # 25

Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. 


Esta fotografia tem cerca de quatro anos, e lembro-me como se fosse hoje da chamada que tinha desligado quando me tiraram esta fotografia. Tinham-me fechado "uma porta" mas o certo é que uns tempos mais tarde, mesmo que uns anos, abriram-se vários caminhos e eu pude escolher. 
Para escolher "a minha janela de verão" optei por esta fotografia porque ela relembra-me que quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. Já aconteceu uma vez. Agora, que se fechou uma porta, voltou a abrir-se uma janela.
Demasiado metafórico? Talvez. Se vão saber o que se passa? Sim, só mais uns dias.


As Amantes do Verão # 24


Fruit, Fruit & Fruit 


Sempre achei que não gostava de morangos ... Silly me.

As Amantes do Verão # 23

Som de Verão? Fink - See it all


As Amantes do Verão # 22

Cheiros


O cheiro a Verão é um cheiro característico. Cheira a maresia, a protector solar, a água salgada e maresia, cheira a areia. É descanso, é farra. É praia, é piscina. É campo e piqueniques. Todos eles têm pelo menos um aroma que lembra Verão.
Mas o meu príncipio de Verão agrega mais alguma coisa ...
Cheiro a Verão é bolo de aniversário, cheira a alegria. São os anos da super mãe!

As Amantes do Verão # 21

Uma Coisa que Vi? Vi, para lá daquilo que os meus olhos viam.





quarta-feira, 20 de junho de 2012

As Amantes do Verão # 20

Leituras de Verão


É verdade que a pilha de livros já está grande, e ler é das coisas que mais gosto. Os gostos variam, gosto sempre de uma comédia ao estilo da Jill Mansell, das palavras da Margarida Rebelo Pinto, de adaptações ao cinema como as Serviçais ou o Chocolate, e ainda de dar uma olhadela pelo Marketing (não fosse essa a minha área). Um dos gostos que a leitura me dá é poder entrar num mundo paralelo, numa vida diferente da minha mas com algumas nuances semelhantes, por volta dos 20€, uma história que não vou esquecer, personagens por quem ganho afecto e com as quais aprendo.


Aqui acrecento "Se puderes ler, aprende".

As Amantes do Vertão # 19

Countryside


Pelos lados de Santarém 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

As Amantes do Verão # 18

Amores de Verão


Não há maior amor, quer seja de Verão ou de Inverno, ainda passando pela Primavera e Outono, do que o amor por nós próprios. Para nos descobrirmos nada melhor que explorar tudo o que nos rodeia. 

As Amantes do Verão # 17

"As" Férias


Na altura a Disneyland Paris fazia 5 anos, quase tantos como eu tinha. Se há uma palavra que possa descrever a viagem, o momento em que entramos no parque, é magia. A criança que há dentro de nós ganha vida e toma conta de nós, a magia invade os corpos e os olhares, a nostalgia torna-se mais forte, tudo é familiar, tudo remete a um espaço que sempre esteve no nosso coração.

sábado, 16 de junho de 2012

As Amantes do Verão # 16

Outfit para la playa

Um, dois, três, cinco, sete conjuntos de bikinis. O Verão começa, o calor aperta, as tarde de praia são muitas e os bikinis estão sempre a variar. 
O primeiro é o preferido, os outros também são pequenas perdições, as minhas pequenas perdições.





As Amantes do Verão # 15

 A toalha e as alternativas à toalha

Acho que é um facto quase certo que a maioria das pessoas tem mais que uma toalha. A toalhas lisas, as cores garridas, os pareos que têm efeito parecido, as toalhas das piadas, etc e tal. Mas à opções às toalhas, bem mais sedutoras. Uma cama de rede, uma longue chaise ou até mesmo ficar sentado à beira da água ... 




As Amantes do Verão # 14

A "minha" Praia


Foz do Lizandro

quarta-feira, 13 de junho de 2012

As Amantes do Verão # 13

Summer Food


Sim, gosto de fazer sempre as combinações. 
Acompanhar Sushi com "Strawberry Chocolat Ganaché" de sobremesa.

As Amantes do Verão # 12

As noites de Verão

Estão a chegar os exames para uns e os meus a acabar, é fim de licenciatura e de aulas para outros. Vêm as férias, há mais cafés, há mais farra, há mais noites de conversas, há mais convívio. 
Ás vezes há encontros inesperados, e o que fazer? Fingir acaba por ser um trunfo.
Pode paracer estranho descrever noites de Verão assim mas tendo em conta isto só consegui encaixar isto:


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Welcome ... Back

Às vezes é preciso fugir. Já deve ter acontecido a todos, a alguns mais que uma vez. 
Sabem a necessidade que há de nos afastarmos, de pensar, de pôr as ideias no lugar, de ocupar a cabeça longe daquilo que é o nosso conforto, de dar espaço ao coração para respirar mas dar um espaço ainda maior à cabeça, deixar a alma acalmar e deixar tudo assentar. Foi isto que aconteceu. Precisei de tempo, de me afastar da rotina, de ver que há mais caminho para lá do que é conhecido. 
Hoje regresso mais calma, mais consciente de mim, mais desprendida, mais leve. Não digo mais feliz mas espero dizer em breve.
Foi um processo de descobrimento, de saber dar valor, de saber que há valor dentro de nós quando achamos que não. Agora foi tempo de enfrentar o que deixei para trás, a velha rotina. Existe mas há coisas que não voltam. Ainda assim a minha casa continua igual, o computador voltou a estar mais tempo ligado, a televisão já aguenta filmes de amor, as músicas já não doem ouvir mas há coisas que não voltam a ver luz, pastas escondidas no fundo no computador. 
Isto foi dar um hipótese a mim mesma. E o maior obrigada vai para os meus amigos, que têm sido incansáveis. Eu já sabia que tinha os melhores e sentir 24h/7 o apoio, o carinho, a amizade e a ternura foi uma força inexplicável. A mãe pronto, foi a super mãe de sempre.
A vocês, um "desculpa" pela ausência, e um "obrigada" por terem continuado a vir aqui.
Agora, voltei de vez. Welcome back!


As Amantes do Verão # 11

Tardes de Verão


Em vez de uma, escolho três que combinadas são música para os meus ouvidos - uma boa morango-limonada, uns camarões que me fazem perder a cabeça e uns mergulhos numa piscina assim.
Tarde de tentação, Tardes de Verão