sexta-feira, 9 de março de 2012

Autocarro, bilhete e manias

Os transportes públicos são fundamentais no dia-a-dia da grande cidade de Lisboa. E eu vou acrescentar Cascais e Sintra. Mas cada vez mais as faltas de respeito, a falta de civismo, a falta de educação e a falta de maneira para saber estar é muita. Comboio, metro, eléctrico, barcos, é quase sempre o mesmo. Mas autocarro é o alvo do dia.



Há determinadas situações características dos autocarros. Já assisti a todas e não foram todas no mesmo dia, desta vez não e ainda bem. Tenho amor ao que me resta da minha sanidade mental e, pelos casos que se seguem, temo por ela. 

- O cheiro. Seja ele transpiração, o mais famoso, ou a mistura de tal essência com mais de cinquenta perfumes diferentes e normalmente cheiro a lixívia e comida.  
- Conversas, normalmente de mulheres, de uma ponta para a outra do autocarro. O timbre agudo das vozes é típico.
- Passar ao pé de uma paragem de autocarro, em dia de chuva, e molhar todas as almas que estão à espera de transporte é desumano!
- Birras porque a senhora da camisola cor-de-rosa passou à frente da senhora com o vestido preto. E depois todos discutem, e depois há barulho. Vá, menos confusão por tão pouco.
- A pessoa do lado que passa a viagem a espreitar para o visor do telemóvel, para ler as mensagens. Às vezes conseguimos ver a acabar a acenar negativamente... Azar.
- A pessoa que decide ir ler ao mesmo tempo os mesmos livros que estamos a ler. Revistas e jornais também contam.
- Crianças mal-educadas. Pior, os pais a rirem da parvoíce da criança. Pior ainda, o resto dos passageiros a rir.  
- Motoristas ao estilo GTA ou Need for Speed. Curvas, entradas em rotundas literalmente à campeão, desrespeito por semáforos. Diário.
- Existem headphones, para cada um ouvir o que quer. Hoje em dia parece que cada um julga ser dj e toca de pôr todos os passageiros a ouvir o mesmo. Obrigadinha!
- Quando os motoristas se apercebem que alguém não tem bilhete e param o autocarro até que a pessoa em questão adquira o título ou simplesmente saía. Como rebeldes que são, ficam. Boa amiguinho, se já fizeste o teatrinho todo faz o favor de te retirares que tenho mais que fazer.

1 comentário:

  1. essa dos phones irrita-me imenso. e quando entraram miudas histéricas e põem-se aos berros nos comboio!
    beijinhos

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